Como a Big Data pode ajudar na evolução dos sistemas de saúde?
Ainda passível de aprimoramento, o sistema regulamentar para obtenção de dados de segurança e eficácia de medicamentos tem evoluído ao longo dos anos, juntamente com o desenvolvimento de novos medicamentos.
Com a evolução dos sistemas de saúde e sua informatização, surge uma quantidade elevada de dados clínicos reais que não são devidamente aproveitados devido a falta de flexibilidade regulamentar. A proteção de dados na maior parte dos países é um entrave legal para a disponibilidade e tratamento destes dados.
Os dados clínicos, tratados de forma anônima, podem trazer indicadores muito eficientes para o sistema de saúde com uma contribuição significativa de conhecimento científico baseado em evidências reais da prática clínica com a possibilidade de relacionar dados como: sexo, idade, comorbidades, etc.
Entre esses benefícios destacam-se a possibilidade de uma prescrição mais eficiente baseada em evidências da população a ser tratada, recolhimento de dados mais concretos de prescrições off-label e informações mais detalhadas de reações adversas possibilitando um maior cruzamento de fatores auxiliando no desenvolvimento de novos modelos de pesquisas clínicas e farmacoeconômicos mais embasados em dados reais.